30 Mart 2019 Cumartesi

Ninguém a outro ama, senão que ama / Fernando Pessoa

Ninguém a outro ama, senão que ama

Ninguém a outro ama, senão que ama
O que de si há nele, ou é suposto.
Nada te pese que não te amem. Sentem-te
        Quem és, e és estrangeiro.
Cura de ser quem és, amam-te ou nunca.
Firme contigo, sofrerás avaro
        De penas.

(10-8-1932)

Fernando Pessoa "Ricardo Reis - Odes de Ricardo Reis"





No one loves another, rather they love

No one loves another, rather they love
whatever of themselves is, or is imagined,
in the other. Don’t grieve if no one loves you.
They feel who you are and you’re a stranger.
Be who you are, loved or not.
Secure in yourself, you’ll know less sorrow.

(10-8-1932)

Fernando Pessoa "Ricardo Reis"

Translated by A. S. Kline





Nadie a otro ama, sino que ama

Nadie a otro ama, sino que ama
Lo que de sí hay en él, o se supone.
Que no te pese que no te amen. Te sienten
Quien eres, y eres extranjero.
Cuida de ser quien eres. Te aman o nunca.
Firme contigo, sufrirás avaro
De penas.

(10-8-1932)

Fernando Pessoa "Ricardo Reis"

Fernando Pessoa, incluido en Poemas. Antología (Editorial Letras vivas, Mexico, 1998, selec y trad. de Miguel Ángel Flores).





Nadie a otro ama, sino que ama

Nadie a otro ama, sino que ama
Lo que de sí hay en él, o es supuesto.
Nada te pese que no te amen. Siéntete
Quien eres, y eres extranjero.
Cura de ser quien eres, te aman o nunca.
Firme contigo, sufrirás avaro
      De penas.

(10-8-1932)

Fernando Pessoa "Ricardo Reis"

http://www.fpessoa.com.ar/poesias.asp?Poesia=389&Voltar=heteronimos.asp%3FHeteronimo=ricardo_reis


Fernando Pessoa' Portrait, 1983, by Julio Pomar

Hiç yorum yok:

Yorum Gönder